quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Fidcs ligados a factoring têm mesmo maior risco

Uma das muitas questões levantadas após o anúncio do provável calote de R$ 800 milhões do Fundo de Investimento em Direitos Creditórios (Fidc) Union National é o tamanho do risco de Fidcs ligados a empresas de factoring. O perfil dos papéis operados por esses fundos está associado a cedentes com restrições de crédito até porque, de certa forma, essa é uma característica do cliente da factoring.
“Realmente existe essa questão porque são comprados recebíveis de cedentes com um maior risco, mas isso pode ser facilmente mitigado com o aumento da subordinação”, afirma o empresário e idealizador de Fidcs ligados a factorings Bruno Assumpção. Ele também é diretor regional da Associação Brasileira de Factoring (ABFAC) em Belo Horizonte.
Para mitigar esse risco, Assumpção aposta no aumento da subordinação. “Aumentando-se a subordinação, por meio da injeção de dinheiro do próprio empresário de factoring no fundo, diminui-se o risco dos investidores. Normalmente, Fidcs de crédito consignado tem 15% de subordinação, no caso de Fidcs ligados a factorings acho que a subordinação deve ser acima de 30%.”

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